O II Congresso Nacional de Emergência Médica (II CNEM), com o lema “Da rua ao hospital - abrir portas, partilhar recursos”, vai decorrer, entre os dias 28 de Setembro e 1 de Outubro, no Centro de Congressos de Lisboa.
O evento, organizado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), visa promover a reflexão, o debate e a investigação sobre temas e saberes de emergência médica.
O tema escolhido tem por função destacar a necessidade da articulação entre o hospital e o sector pré-hospitalar, o que implica a assunção de um conceito de cadeia de sobrevivência que não conhece portas ou muros e não dispensa nenhum dos seus elos.
Com o congresso, o INEM pretende contribuir para a promoção da qualidade e da melhoria contínua dos cuidados de emergência médica às populações, estando atento ao permanente avanço tecnológico e científico e confrontando as opiniões relativas à actividade diária sobre o funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica.
O II CNEM vai contar com a participação dos profissionais de todas as categorias que integram o INEM e a emergência médica no dia-a-dia em Portugal, bem como um conjunto de especialistas convidados de reconhecido prestígio.
O programa inclui a atribuição do Prémio de Emergência Médica Rocha da Silva, seleccionado entre os trabalhos originais propostos para apresentação no congresso, e diversos cursos pré-congresso, a realizar nos dias 27 e 28 de Setembro.
Temas
* Gestão do risco: erro médico, risco profissional
* Emergência em pediatria / neonatalogia
* Formação em emergência médica
* Circuitos de informação em emergência
* Intervenção dos helicópteros em emergência
* Aspectos médico-legais em emergência médica
* Novas tecnologias em emergência médica
* Arquitectura, regulação e gestão de um Sistema Integrado de Emergência Médica
* Emergência pré-hospitalar e urgência hospitalar: Interface, articulação e interacção
Mais informações em: CNEM 2010
3 comentários:
Infelizmente a Emergência, especialmente a médica parece estar para acabar na CVP. A accção social é que dá dinheiro e parece ser o futuro. É pena.
esta a acabar porque alguem quer que isso aconteça
Penso que existem muitas pessoas da CVP que não entendem muito bem qual é o papel da CV em Portugal.
Alguns comparam-na a outros países: em que a CV domina a emergência e o socorro.
Outros permanecem no passado: (no tempo do SNA) e das primeiras centrais CODU.
E ainda os há que não se dão conta que realmente são importantes para a emergência médica, social, etc. Voltamos à velha história é mais importante o médico ou o padeiro, ou o pedreiro, ou o professor, ou a costureira?
Acham-se os caros comentadores das CVPs inferiores aos intervenientes dos TOs só porque estão na retaguarda e não aparecem nas contabilidades e nas fotografias?
Não será igualmente importante levar o idoso a casa, transferir a grávida urgente, fazer a comida e levar aos bombeiros que estão no fogo?
Como devem saber existem muitos voluntários da CVP que saíram para ir trabalhar para o INEM ou para os bombeiros. Na busca de emoções, de "sangue", julgam ter feito um "upgrade", uma evolução na carreira. Para mim, tenho que aquilo que eles fazem tem a mesma importância do que aquilo que eu faço e não tenho frustrações quando chego ao hospital para transportar um doente com alta para casa e passam por mim outras corporações a levar doentes/vitimas para as urgências.
A CVP pode e deve ter um papel na emergência, mas o que é realmente urgente é alterar mentalidades, dar valor ao que cada um faz e tentar sempre fazer melhor. E não digo superar os outros mas sim superarmos-nos.
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