Caros Camaradas,
Uma vez que foi lançado o repto para colocar dúvidas relativas à CVP, nomeadamente da área da Emergência, começo com um tema bastante controverso segundo opiniões de outros colegas. A questão da progressão na carreira.
Não que eu esteja minimamente interessado em "mandar", ou ser "mais que os outros", no entanto, para que tudo funcione, há que haver organização e discriminação de funções de acordo com as competências de cada um. Quem tem o verdadeiro "amor à camisola" quer sempre fazer mais, e muitas vezes isso não é possível pelo simples facto de haver alguém em cima a dizer NÃO....sem razão aparente...
Ora começando pela nova estrutura da CVP em termos de Emergência, foram criadas (no papel), diversas Equipas: Socorro e Transportes, Logística, Comunicações, Médica, Mortuária, Socorro Aquático, Etc.
Agora vendo as novas designações das categorias, cada equipa é chefiada por um chefe de equipa certo? ok até aqui nada de especial...agora pergunto: "O Chefe da Equipa de Socorro e Transportes que requisitos em termos de escolaridade, competências, etc. tem que ter?" e quem fala desta equipa fala das outras: Vamos lá pôr um enfermeiro a chefiar a equipa médica?! não faz sentido....portanto, comecem a definir que pessoas podem aceder a estas categorias, tal como fizeram nas outras, e já agora, quais as atribuições dos chefes de equipa.
Já não falo no Coordenador Local, pois esse funciona sempre em articulação com os restantes chefes de equipa, mas porque não começar-se a definir formações vocacionadas para este tipo de funções, como existem nos bombeiros para os quadros de comando e outros?!
Depois desta introdução passo então às outras categorias, agora reformuladas....mas antes, fica uma dúvida: qual a categoria de um voluntário depois de fazer o compromisso, antes de fazer o TAT? Especialista de Emergência? ainda não consegui saber...continuando...porque razão continua a CVP a só olhar para a formação INEM (TAT e TAS), não "premiando" os voluntários (que do seu próprio bolso) se qualificam a nível pessoal (mas com fins institucionais) com outras formações na área da emergência (PHTLS, SAV, CETC, BTLS, etc...)?! Então porque razão os "Técnicos de Emergência só podem ser os que têm curso TAS?!
Chegando então aos Técnicos Superiores a incoerência é colossal, ora vejamos: lembram-se da minha dissertação sobre as várias equipas certo?! mas afinal "os licenciados com interesse à CVP" apenas são da área da saúde (segundo as novas designações)...vejamos: um Téc. Sup. Emerg. - Médico tem interesse para a equipa de comunicações?! acho que não...mas secalhar alguém licenciado nessa área tem...mas continua a ser um mero Esp. Emerg. ou E.Emerg. Princ.
Amigos, mais uma vez olhem para os Bombeiros, ou então para a instituição à qual a CVP continua a estar muito ligada - a instituição militar. Quer num lado quer noutro, qualquer pessoa com formação superior é oficial, seja ele da área da saúde, da logística, das comunicações, etc.
Resumindo, faço votos de que a Coord. Nacional reveja estas "incoerências", que fazem parte de todos os novos projectos...é preciso é vontade de mudar, e espírito de acolhimento por parte da mesma. Acho que também é necessário, que cada vez mais os voluntários comecem a dizer o que acham que deve ser melhorado, a enviar as suas sugestões, críticas sem medos...
Cumprimentos a todos
Autor devidamente identificado
Uma vez que foi lançado o repto para colocar dúvidas relativas à CVP, nomeadamente da área da Emergência, começo com um tema bastante controverso segundo opiniões de outros colegas. A questão da progressão na carreira.
Não que eu esteja minimamente interessado em "mandar", ou ser "mais que os outros", no entanto, para que tudo funcione, há que haver organização e discriminação de funções de acordo com as competências de cada um. Quem tem o verdadeiro "amor à camisola" quer sempre fazer mais, e muitas vezes isso não é possível pelo simples facto de haver alguém em cima a dizer NÃO....sem razão aparente...
Ora começando pela nova estrutura da CVP em termos de Emergência, foram criadas (no papel), diversas Equipas: Socorro e Transportes, Logística, Comunicações, Médica, Mortuária, Socorro Aquático, Etc.
Agora vendo as novas designações das categorias, cada equipa é chefiada por um chefe de equipa certo? ok até aqui nada de especial...agora pergunto: "O Chefe da Equipa de Socorro e Transportes que requisitos em termos de escolaridade, competências, etc. tem que ter?" e quem fala desta equipa fala das outras: Vamos lá pôr um enfermeiro a chefiar a equipa médica?! não faz sentido....portanto, comecem a definir que pessoas podem aceder a estas categorias, tal como fizeram nas outras, e já agora, quais as atribuições dos chefes de equipa.
Já não falo no Coordenador Local, pois esse funciona sempre em articulação com os restantes chefes de equipa, mas porque não começar-se a definir formações vocacionadas para este tipo de funções, como existem nos bombeiros para os quadros de comando e outros?!
Depois desta introdução passo então às outras categorias, agora reformuladas....mas antes, fica uma dúvida: qual a categoria de um voluntário depois de fazer o compromisso, antes de fazer o TAT? Especialista de Emergência? ainda não consegui saber...continuando...porque razão continua a CVP a só olhar para a formação INEM (TAT e TAS), não "premiando" os voluntários (que do seu próprio bolso) se qualificam a nível pessoal (mas com fins institucionais) com outras formações na área da emergência (PHTLS, SAV, CETC, BTLS, etc...)?! Então porque razão os "Técnicos de Emergência só podem ser os que têm curso TAS?!
Chegando então aos Técnicos Superiores a incoerência é colossal, ora vejamos: lembram-se da minha dissertação sobre as várias equipas certo?! mas afinal "os licenciados com interesse à CVP" apenas são da área da saúde (segundo as novas designações)...vejamos: um Téc. Sup. Emerg. - Médico tem interesse para a equipa de comunicações?! acho que não...mas secalhar alguém licenciado nessa área tem...mas continua a ser um mero Esp. Emerg. ou E.Emerg. Princ.
Amigos, mais uma vez olhem para os Bombeiros, ou então para a instituição à qual a CVP continua a estar muito ligada - a instituição militar. Quer num lado quer noutro, qualquer pessoa com formação superior é oficial, seja ele da área da saúde, da logística, das comunicações, etc.
Resumindo, faço votos de que a Coord. Nacional reveja estas "incoerências", que fazem parte de todos os novos projectos...é preciso é vontade de mudar, e espírito de acolhimento por parte da mesma. Acho que também é necessário, que cada vez mais os voluntários comecem a dizer o que acham que deve ser melhorado, a enviar as suas sugestões, críticas sem medos...
Cumprimentos a todos
Autor devidamente identificado
13 comentários:
na instituição militar existem mais sargentos licenciados do que oficiais, as lincenciaturas em ciencias militares são apenas aquelas ministradas nas academias e em especialidades especificas para cada ramo. os restantes oficiais não necessitam de ser licenciados basta terem o 12º ano e passarem 3 anos nas respectivas academias onde lhe são atribuidos grau de bacharel.
é apenas uma informação adicional
os técnicos superiores de emergência serão todos os licenciados em areas de interesse para a cvp (médicos, enfermeiros, psicologos, protecção civil e outros...) é isto que está escrito em documneto oficial para a emergência e determinado superiormente.
duvidas?
ao Anónimo das 23:38 pergunto se o amigo for licenciado em Gestão da Distribuição e Logística (por exemplo!) será esta uma área de interesse à CVP?!?! na minha opinião acho que sim....na opinião da Coord. Nac. não deverá ser, pois não é saúde...mas depois vêm apregoar que a emergência não é só o socorro, mas é a logística, a sobrevivência, etc. etc.
Fiz-me entender?
um dos males da actual cvp eh esse. quem "acha" normalmente nao percebe nada do assunto. eh o caso do coordenador nacional. que continua limitado a sua propria visao e nao a consegue passar para a pratica. por essas e por outras, por nao conseguirmos "encaixar" todos os elementos que vao ate a cvp para dar o seu contributo eh q continuamos a perder elementos validos todos os dias.
resposta ao anónimo das 10:57, posso ser técnico superior de emergência com qualquer tipo de licenciatura, basta que para tal o presidente da respectiva delegação e o coordenador local de emergência fundamentem o pedido para o licenciado em questão e o subemetam à apreciação da coordenação nacional de emergência. não me parece e repare esta é a minha modesta opinião que depois de devidamente fundamentado seja rejeitada uma licenciatura como a que refere quando está determinado superiormentte que os técnicos superiores de emergência sejam licenciados em areas de interesse paara a cvp. tambem na minha opinião considero que existe confusão com os técnicos superiores de emergência, estes não se destinam apenas às ambulâncias ou PMA, como referiu e bem existem outras equipas tais como logistica, apoio à subrevivência, etc.
como referi esta é apenas a minha modesta opinião, há que perguntar a quem de direito, porque esta casa só se constroi com a nossa participação sendo que nós somos apenas e tão só os respectivos alicerces.
bem haja e um abraço
eu sou o anónimo das 10:57. Em relação ao zé voluntário, concordo perfeitamente contigo, mas as directivas em vigor não fazem prever isso que disseste...apenas dão exemplos de Téc. Supe. Emerg. da área da saúde... podem apenas ser exemplos, mas isso deveria estar mais explícito.
Um dos pontos fulcrais (que a Coordenação apregoa mas nao exerce) é a manutenção da Massa Crítica nos Recursos Humanos e a LONGO prazo a QUALIFICAção!!!!
Abram os olhos, precisamos de atrair e manter elementos diferenciados!! Temos que nivelar por cima, para que os menos qualificados subam e não o contrário!
anónimo das 00:56
concordo plenamente consigo. gostaria apenas de realçar e considerem como uma opinião muito pessoal que o manter elementos diferenciados principalmente no topo é correcto mas que essa diferenciação não seja sustentada apenas numa licenciatura porque temos na cvp elementos que são uma mais valia pelas sua capacidades técnicas fruto de frequencias constantes de formações e principalmente pela grande experiencia adquirida no terreno, até mesmo noutras instituições e estes é que marcam a verdadeira diferença. há que estima-los e saber ouvi-los.
um abarço
Sim, sem duvida. Uma coisa não implica a outra. O que pretendo realçar é que os elementos com capacidades sejam efectivamente valorizados, independentemente da sua formação académica.
Deixe me só dizer, que em regulamento próprio, a CVP diz que é considerado Tec. Sup. de Emerg. todo aquele que possuir um curso superior de interessa para a CVP, para além daqueles que estão ligados à area da saúde.
ok andré....sei bem disso....mas quais os critérios?!? o que consideram de "interesse à CVP"?!?
é assim mesmo como diz andré mas no topo como é dito por aqui não está nenhum, técnico superior de emergência e até pode nunca vir a estar. uma coisa é a carreira de voluntário, outra coisa é afunção para a qual o voluntário é indigitado,
apenas para esclarecer algumas duvidas.
Este que escreve deve ser daqueles que se diz voluntario e depois recebe e ainda não sabe ler ou anda muito mal informado e ou acompanhado
V/Porto
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